O ariete (aríete, ariête?) deve ser dos intrumentos mais antigos para derrubar barreiras, sejam elas portas ou muralhas, sendo paradoxalmente, das coisas com mais longevidade. Ainda hoje a polícia os usa bastante, embora sejam mais compactos que este aqui ilustrado.
Da necessidade de proteger os combatentes que carregavam/operavam o dito, surgiram várias formas de protecção, nomeadamente esta "casa" (que o meu filho assim a reconheceu). Ao "telhado" de tábuas eram frequentemente adicionadas peles de animais para dificultar a acção de eventuais engenhos incendiários atirados pelos defensores. (Este pormenor está também patente na torre de assalto da Zvezda.)
Tenho pensado um bocado neste "instrumento" e interrogo-me se o "ouriço" que é referido em algumas narrativas da época não será mesmo isto, um ariete com protecção.
Na frente do tronco encontramos uma cabeça de bode. Podia ser esculpida, mas eu "optei" por retratar uma peça de metal, daí a cor.
Neste kit já usei tintas "à séria", da Tamiya, um Rojo Casco XF-9, para as madeiras e para as peles; com a técnica do pincel seco apliquei depois um castanho claro home made também sobre todo o kit. Achei que até já estava satisfatório mas ainda tentei seguir a ilustração da caixa e dei outras cores a algumas das peles, daí os pretos, malhados, etc.
Pensei numa pequena base mas não a vou fazer. Este ariete é para juntar ao diorama de Silves, pelo que há que evitar bases a mais, que já bastam as das figuras.
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