segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Morteiro - Guerra das Rosas (Conclusão)

A artilharia do séc. XV estava nos seus primórdios, pelo menos no que diz respeito ao norte da Europa.
As peças da altura eram consideradas mais perigosas para quem as manuseava do que para os seus alvos: por um lado era a pólvora e o fabrico das peças ainda rudimentares, e por outro, eram pouco precisas.
Embora a utilização de armas de fogo seja considerado o fim dos castelos, a vinheta que fiz pretende exactamente mostrar uma excepção:
Durante a primeira fase da Guerra das Rosas http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_das_Rosas, o castelo de Harlech, no País de Gales, era um dos últimos e mais fortes bastiões da casa de Lancastre. Entre 1461 e 1468 esteve cercado pelas tropas da casa de York (o pretendente ao trono pela casa de Lancastre foi preso em 1465), naquele que é o mais longo cerco da história das ilhas Britânicas. Independentemente do uso de grandes números de artilharia pelos sitiantes! O castelo beneficia da proximidade com o mar, por onde era abastecido.
Depois de estabilizado o país (passariam mais 20 anos), é que o rei estabeleceu o arsenal real, uma vez que até esta data (em Inglaterra, pelo menos), as peças eram feitas por privados e eram os próprios artífices que as manuseavam em batalha.




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